quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Crítica: Maze Runner - Prova de Fogo


Então..., como em toda franquia, se depois do um vem o dois e o três e, atualmente, até o quarto filme de uma “trilogia” cinematográfica de sucesso literário, após o Maze Runner - Correr ou Morrer (2014), é chegada a hora de mais um teste de fidelidade e agilidade e pernas pra que te quero com Maze Runner - Prova de Fogo, a segunda adaptação da série infantojuvenil homônima escrita por James Dashner.


Maze Runner - Prova de Fogo (Maze Runner: The Scorch Trials, 2015), fantasia de ficção científica dirigida novamente por Wes Ball, começa com a chegada do helicóptero, que alçou voo no final de Correr ou Morrer, levando os jovens fugitivos da Clareira, a uma grande instalação. Todavia, num lugar onde os jovens deveriam se sentir livres e em segurança, Thomas (Dylan O’Brien) estranha a movimentação dos dirigentes e, acreditando numa emboscada armada pela entidade governamental C.R.U.E.L, ansiosa para encontrar a cura de um vírus fatal, convence os seus amigos a buscar ajuda fora dali. Ora, pensa você, para quem já enfrentou o “ardiloso” Labirinto da Clareira e os Verdugos, fugir pelo “Scorch”, uma região desértica, pós-apocalíptica, onde só se vê dunas de areia e ruínas, deve ser moleza. Bem, era isso que o grupo de adolescentes também imaginava, até dar de cara com os Cranks, uns monstrengos zumbis, e com caçadores de recompensa a serviço da Catástrofe e Ruína Universal - Experimento Letal (C.R.U.E.L). É quando (re)começa a correria (e bota correria nisso) praticamente sem fim..., por enquanto.


Uma coisa é certa, não se pode dizer que falta ação corrida e aventura corrida com pitadas de horror (nada gore) corrido e algum drama corrido ao thriller Maze Runner - Prova de Fogo. Ainda que haja algumas cenas esquisitas, aparentemente há menos furos no roteiro de T.S. Nowlin (o mesmo do filme anterior), que traz novos personagens, mas de importância passageira. Wes Ball está mais atento e mais confiante na direção. O elenco (jovem e adulto) continua dedicado aos seus personagens ambíguos. Os efeitos especiais melhoram e há três sequências muito boas e divertidas (labirinto-shopping, labirinto-ruína, e a melhor delas, por conta do surrealismo, labirinto-esgoto).  O que mais? ... 


Enfim, de labirinto (fechado) em labirinto (aberto), a garotada segue fugindo, querendo respostas que só devem encontrar no terceiro e ou quarto episódio..., creio, já que, como disse na resenha do Maze Runner - Correr ou Morrer, apenas dei “uma passada de olhos (leitura dinâmica) no primeiro (livro) e não pretendia repetir com os outros volumes.” Tomara que as respostas venham mesmo, porque, até agora, nada se sabe do confinamento só para meninos da Clareira; jovens desmemoriados; o vírus em constante mutação; a imunidade; adultos sadios; a verdadeira intenção C.R.U.E.L etc.

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