quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Crítica: Muita Calma Nessa Hora


Muita Calma Nessa Hora

Quem achou ruim o filme brasileiro A Suprema Felicidade, de Arnaldo Jabor, é porque ainda não viu o que está chegando por aí: Muita Calma Nessa Hora.

Realmente é preciso muita calma pra assistir a essa “comédia” juvenilesca “dirigida” por Felipe Joffily, baseada no “roteiro” de Bruno Mazzeo, João Avelino, Rosana Ferrão, com a colaboração Fabiana Egrejas. O “filme” é algo na medida pra quem tem certeza de que seus Tico e Teco estão aposentados e não serão incomodados (ou eletrocutados) na tentativa de “traduzir” as “piadas”. Também porque elas não têm a menor graça. A história? Bem, Tita (Andréia Horta), Mari (Gianni Albertoni) e Aninha (Fernanda Souza) são três amigas, com problemas amorosos e profissionais, que decidem passar uns dias em Búzios, no Rio de Janeiro, regados a maconha (oh!), álcool (oh!) e sexo (oh!). É tão “moderna” essa velharia que até inclui uma hipponga, Estrella (Débora Lamm), e sua samambaia, que se “comunica” (a hippie) usando letras de música. Parece uma versão piorada (se é que é possível) daquelas comediazinhas americanas que reúne em uma praia um monte de gente bonita e sarada pra curtir a vida adoidado, como se não houvesse amanhã. Não falta nem os clichês escatológicos americanos.

Nessa “novelinha” adolescente (sem noção), bem ao gosto da TV XXXXX, de onde saiu para a “praia” quase todo o chato elenco canastrão, há também a presença de “humoristas” (que se acham a cereja do bolo) de “formação” MTioV, digo, MTV e ex-canal musical. Se você pensa que pelo menos a trilha sonora (de André Moraes) pode ser uma prancha de salvação no mar agitado dessa tolice, vai morrer afogado. Ela é um amontoado de “popemozinho”, ao gosto (?) do “público (tiro ao) alvo”. É um clipe atrás do outro, com alguns segundos de uma “música” animadora de cena (ou seria tradutora de sequência?).

Muita Calma Nessa Hora (Brasil, 2010) é uma “comédia” aborrecida (que se espera ansioso pelo fim), uma idiotice feita para aquele “espectador” que tem preguiça mental e só vai ao cinema pra “ver” seus atores e “humoristas” (de TV) preferidos.

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